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Estado de Minas

Rodoviários e patrões se reúnem no MPT para discutir greve de ônibus

O encontro foi solicitado pelo Sindicato Patronal que ainda pediu a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT) nas negociações com a categoria


postado em 24/02/2014 16:53 / atualizado em 24/02/2014 17:14

Estação Diamante segue paralisada desde o início da manhã desta segunda-feira(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
Estação Diamante segue paralisada desde o início da manhã desta segunda-feira (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)

Representantes dos trabalhadores do transporte coletivo e do sindicato patronal estão reunidos desde às 15h40 na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, para discutir a greve de ônibus na Grande BH. O encontro de mediação foi pedido pelos patrões. O procurador Helder Santos Amorim é quem conduz a audiência.

Veja mais imagens da paralisação

Antes de entrar para o encontro, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH) informou que mesmo se houver alguma proposta, ela tem que ser levada para assembleia. Para isso, afirmou que seriam necessárias 72 horas. Neste período, a paralisação pode continuar.

A categoria reivindica reajuste salarial de 21,5%, jornada de trabalho de seis horas, ticket de alimentação com 30 folhas no valor de R$ 15 e piso salarial com valor 30% acima do motorista do transporte convencional para os condutores do BRT/Move. A última greve dos rodoviários aconteceu em 2012 e durou quatro dias.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram), Rubens Lessa Carvalho, não entrou muito confiante para o encontro. Segundo ele, o que pesa nas reivindicações são as horas de trabalho e o aumento salarial. Conforme Carvalho, o reajuste de 21% está fora da realidade, pois o índice da inflação foi de 5,4%. Os patrões devem propor um aumento de aproximadamente 7%.

Paralisação na capital

O último boletim divulgado pela BHTrans sobre a greve foi às 14h. Considerando todo o sistema de transporte coletivo convencional, 39% das viagens programadas estão ocorrendo, um percentual abaixo do que determinou a Justiça.

Conforme a empresa que administra o trânsito na capital mineira, 20% das linhas do sistema estão operando normalmente, ou seja, cumprindo mais de 70% das viagens programadas. Outros 39% operam parcialmente, cumprindo entre 30% e 70% das viagens, e 41% das linhas operam precariamente, quando não são realizadas nem 30% das viagens programadas.

As estações Barreiro, Diamante, Venda Nova e Vilarinho seguem 100% paralisadas. Já na Estação São Gabriel, apenas as linhas 807 e 8350 estão paralisadas.

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)


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