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Estado de Minas

Rodoviários e patrões tentam conciliação na Justiça do Trabalho para acabar com greve

A reunião é presidida pela juíza da Primeira Instância, Wilmeia da Costa Benevides, que atua no núcleo de conciliação de 2º grau


postado em 25/02/2014 16:31 / atualizado em 25/02/2014 17:02

Movimento dos ônibus aumentou nas ruas na tarde desta terça-feira(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Movimento dos ônibus aumentou nas ruas na tarde desta terça-feira (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

Representantes dos trabalhadores do transporte coletivo e do sindicato patronal estão reunidos na tarde desta terça-feira no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na Avenida Getúlio Vargas, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, para uma audiência de conciliação. Os rodoviários estão em greve desde segunda-feira. A sessão é presidida pela juíza da Primeira Instância, Wilmeia da Costa Benevides, que atua no núcleo de conciliação de 2º grau.

Antes da audiência, o diretor financeiro do Sindicato dos Rodoviários de BH e Região Metropolitana, Denilson Dorneles, afirmou que tem esperança que seja feito um acordo. “Claro que estamos com a expectativa, não com grande coisa. Mas esperamos que os patrões ou o tribunal faça uma proposta para levar para os trabalhadores”, explicou.

Caso haja uma proposta, ela será levada para assembleia, mas não nesta terça-feira. “Temos que reunir para decidirmos o que vai acontecer. Não teremos tempo para fazer isso hoje”, comentou. Ao ser questionado se a greve continua mesmo com a proposta, o diretor financeiro preferiu não responder.

Motoristas e cobradores reivindicam reajuste salarial de 21,5%, jornada de trabalho de seis horas, ticket de alimentação com 30 folhas no valor de R$ 15 e piso salarial com valor 30% acima do motorista do transporte convencional para os condutores do BRT/Move.

O em.com.br entrou em contato com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram), mas ninguém quis dar declarações antes da reunião. Nessa segunda-feira, após a reunião entre empregados e patrões no Ministério Público do Trabalho (MPT), o presidente do sindicato, Rubens Lessa Carvalho, informou o ponto que causa impasse nas reivindicações da categoria são as horas de trabalho e o aumento salarial. Conforme Carvalho, o reajuste de 21% está fora da realidade, pois o índice da inflação foi de 5,4%.

Paralisação em BH

Aos poucos, o número de ônibus nas ruas da capital mineira vai crescendo neste segundo dia de paralisação. De acordo com o boletim da BHTrans, divulgado às 15h30, 57% das viagens programadas para esta terça-feira estão ocorrendo. A Estação Venda Nova, um dos terminais que estava parado desde o início da greve dos rodoviários na segunda-feira, voltou a funcionar operando com 35% das viagens programadas. Segundo a BHTrans, continuam fechadas apenas as estações Barreiro, Diamante e Vilarinho. As estações São Gabriel e José Cândido estão com movimento normal desde cedo.

Nesta terça-feira, a Polícia Militar registrou casos de vandalismo com depredação de veículos das linhas 901, 9202 e 9407 na região leste. O trânsito também ficou complicado por causa do elevado número de carros que foram para as ruas em decorrência da falta de coletivos. Pelo segundo dia, a mobilização dos profissionais do transporte prejudicou o atendimento em restaurantes populares, que ficaram sem funcionários para cozinhar e servir as refeições.


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