As munições apreendidas em armas usadas por criminosos que explodiram caixas eletrônicos em Itamonte, na Região Sul de Minas, e depois trocaram tiros com a polícia, serão periciadas. A intenção da Polícia Civil é identificar se a quadrilha tem relação com outros crimes semelhantes que aconteceram no estado. Na ação do último fim de semana, 10 assaltantes e um professor da cidade foram mortos. O inquérito também investiga se educador participou ds ataque ao banco ou se foi vítima de sequestro.
A polícia também investiga se o professor Silmar Júnior Madeira, 31 anos, que acabou morto durante a operação para deter os criminosos, teve participação voluntária ou não no caso. A Polícia Civil de São Paulo já dá praticamente como certo o fato de que o educador foi sequestrado pelos criminosos e morto durante troca de tiros na madrugada de sábado. Ele não faria parte da quadrilha, ao contrário do que indicaram inicialmente as investigações do Departameto Estadual de Investigações Criminosas (Deic) de São Paulo.
Para tentar confirmar as informações, a vida pregressa de Silmar está sendo levantada. Além disso, familiares e amigos deles serão ouvidos.
Identificação dos corpos
Dos nove suspeitos mortos durante o confronto com as policiais Civil de Minas Gerais e São Paulo, sete foram identificados. São eles: Robson Santos Souza (São Paulo), Marcos Aurélio dos Santos Zacarias (Mogi das Cruzes), Armando da Silva Machado Júnior (Mogi das Cruzes), Emerson Oliveira Bonifácio de Mello, Odlavison Gelain, Anderson Omena Benits e Anderson dos Santos Diogo.
Os quatro criminoso presos na cidade, Alfredo Luis Mancini, Thiago Aikawa Padilha, Marcos Siqueira Rubim e Joênio Varela de Araújo, foram encaminhados para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. Já um quinto suspeito preso em um hospital, de Cambuquira, com um ferimento no braço foi levado para a cadeia de São Lourenço.