Jornal Estado de Minas

Preso grupo que aterrorizava moradores do Aglomerado da Serra

A quadrilha estava em guerra com uma facção rival pela disputa do tráfico de drogas. Ao todo, 11 pessoas foram presas e apresentadas na tarde desta quinta-feira

João Henrique do Vale Andréa Silva
A disputa pelo tráfico de drogas no Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, vem aterrorizando moradores há pelo menos dois meses.
Uma das quadrilhas que estava incluída nesta guerra, que causou tentativas de homicídios e assassinatos, foi desmantelada pela 3ª Delegacia de Polícia Civil Sul. Ao todo, 11 pessoas foram presas entre elas o líder da facção criminosa. Todos foram apresentados na tarde desta quinta-feira.

Os grupos começaram a ser investigados no final do ano passado por causa do tráfico de drogas. De acordo com os delegados Samuel Neri e Leandro Alves Santos, foram identificadas quatro quadrilhas que faziam a venda de entorpecentes e amedrontavam moradores do aglomerado. Dessas, três facções atuavam na área da 3ª Delegacia, a Organização Terrorista Arara (OTA), a OT Del Rey e a OT Sacramento.

Em setembro de 2013, membros da OTA começaram a ser presos.
O líder do bando, conhecido como Alex Calcinha, acabou detido em janeiro deste ano. De acordo com as investigações, ele mantinha uma relação boa com os outros grupos, e por isso mantinha a paz na região. Porém, após ir para a cadeia, as outras duas quadrilhas começaram uma guerra para tentar dominar a área.

Uma operação da 3ª Delegacia da Polícia Civil acabou com a prisão de 11 pessoas da Organização Terrorista Del Rey. São eles: Rogério Pinto Guilherme, considerado o líder do bando, Luiz Carlos de Melo, 29, Vinícius Alves Pereira, 27, Breno Almir Fernandes Silva Cunha, Sndré Luiz Alves Celestrino, Fábio Henrique Borges de Oliveira de Deus, 21, Maicon Deyvidson Pereira, 24, Wallace de Andrade Morais, 31, Felipe Teles da Silva, 23, André Pereira de Magalhães Rocha, 21,  e Pablo Pereira da Silva, 33.

Conforme as investigações, o grupo é suspeito de tentativa de homicídio e ameaças. Os membros da facção intimidavam moradores e os obrigavam a guardar drogas e armas dentro de suas casas. A polícia ainda procura outros suspeitos que já foram identificados. .