Uma operação da Polícia Federal para combater jogos de azar em cidades do Sul de Minas Gerais terminou com seis pessoas presas nesta quinta-feira. A quadrilha movimentava aproximadamente R$ 500 mil por mês com a atividade criminosa. Os chefes dos bandos haviam sido presos em novembro de 2013, porém conseguiram a liberdade. Na ação de hoje, dois policiais civis acabaram detidos.
Em novembro do ano passado, a primeira etapa da operação Jackpot terminou com a prisão de empresários, comerciantes, servidores públicos e outras pessoas ligadas diretamente à organização criminosa. Eles são suspeitos de comandar três núcleos do jogo do bicho, denominados “Barões do Jogo”, que atuam no Sul de Minas. As apostas eram processadas em locais chamados de “Fortalezas”.
O grupo atuava em Varginha, Elói Mendes e Pouso Alegre. Entre os presos está um empresário que fazia a lavagem de dinheiro do bando. “Ele lavava o dinheiro por meio de motéis, revenda de carro e outras empresas de fachada”, comenta o delegado. O alvo das investigações agora é desmantelar os locais onde eram vendidas as apostas. “Nesta sexta-feira, o Ministério Público Estadual vai entrar com uma ação pleiteando o fechamento dos comércios que faziam a venda de apostas para o jogo do bicho”, afirma Girotto.
Os acusados foram presos preventivamente e devem ficar na cadeia até o julgamento.