Um policial militar que se envolveu em confusão com policiais civis na Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, no Bairro Carlos Prates, Região Noroeste de Belo Horizonte, foi autuado em flagrante por quatro crimes.
O militar deve ser indiciado por falsa comunicação de crime, pois acionou a PM dizendo que havia sido roubado na delegacia. Também por porte ilegal de arma, já que o revólver calibre 38 dele estava com a licença vencida, além de desacatado e lesão corporal.
De acordo com o tenente-coronel Helbert Figueiró de Lourdes, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, a briga começou quando o militar chegou na delegacia para ser ouvido sobre uma acusação de abuso de autoridade. Ele esqueceu em casa o papel da intimação, que mostra o local e a pessoa que iria fazer o interrogatório, e por isso não foi atendido. “Ele veio para ser ouvido sobre uma ocorrência em que um estelionatário foi preso e fez algumas alegações contra o policial. Na versão do militar, os funcionários da secretaria recusaram a atendê-lo e o tumulto teria começado”, explica o tenente-coronel. Após a confusão, várias viaturas das duas corporações foram para frente da unidade policial.
Conforme Lourdes, o PM alega que os policiais civis teriam o agredido.
Segundo o delegado Vicente Ferreira Guilherme, chefe da Divisão de Fraudes do Departamento de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio, os policiais civis contaram uma outra versão sobre o caso. “Ele teria se exaltado e tentou tirar a arma da cintura, mas acabou contido pelos policiais. Nervoso, pegou um capacete e jogou. O objeto atingiu uma escrivã”, disse.
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