“A Casa dos Direitos Humanos foi uma grande estratégia do governo de Minas para oferecer um único espaço que integrasse os serviços voltados aos direitos humanos, o transformando em uma referência de proteção e informação”, avalia Maria Juanita Godinho Pimenta, subsecretária de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese).
Somente a Delegacia Especializada de Plantão de Atendimento à Mulher (DEPM) e a unidade do IML realizaram 15.237 atendimentos, neste primeiro ano de funcionamento, viabilizados por meio da Casa dos Direitos Humanos. O Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher (Cerna), que proporciona acolhimento, orientação e acompanhamento às mulheres em situação de violência de gênero, realizou 8.910 serviços.
A Casa dos Direitos Humanos também abriga vários conselhos e órgãos ligados à Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social. Entre eles estão os conselhos de Direitos Humanos, da Criança e do Adolescente, da Assistência Social, do Idoso, da Mulher, da Pessoa com Deficiência e de Defesa dos Direitos Difusos.
Primeira Central de Libras
A Casa dos Direitos Humanos conta, ainda, com uma Central de Interpretação de Libras (CIL) – a primeira a ser instalada em Minas Gerais. As centrais auxiliam as pessoas com deficiência auditiva em qualquer demanda, como consultas médicas, audiências e fóruns, seleção de empregos, entre outras.
Gestão para Cidadania
Instalada em um prédio histórico, a Casa de Direitos Humanos funciona na avenida Amazonas, 558, no centro da capital. Com sete andares e 66 salas, distribuídas em uma área total de 3.900 metros quadrados, a CDH abriga atualmente 22 órgãos. A Casa foi inaugurada em 21 de fevereiro de 2013 pelo governador Antonio Anastasia. Na ocasião, o governador ressaltou que “a Casa de Direitos Humanos representa, na prática, a Gestão para Cidadania, em que os cidadãos, antes considerados apenas destinatários das políticas públicas do Estado, passam a ocupar a posição de protagonistas na definição das estratégias governamentais e na priorização dessas políticas”..