No julgamento, o desembargador relator, Luiz Carlos Gomes da Mata, avaliou ter ficado suficientemente demonstrado que a Ceasa sempre exerceu posse efetiva sobre a área, tendo em vista documentos anexados aos autos, e que o terreno invadido faz parte do projeto de expansão das instalações da central.
Agora, a determinação é para que as famílias deixem o local. Os primeiros moradores começaram a montar acampamento na área em 11 de outubro de 2013. Atualmente, cerca de 4 mil famílias vivem no local.
A publicação da decisão está prevista para a próxima sexta-feira, 21. A partir desta data, são contados 15 dias para a outra parte entrar com o recurso.
Protesto
Desde as 15h desta quinta-feira, um grupo com cerca de 100 pessoas protesta na Avenida Raja Gabaglia, sentido Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Segundo a Polícia Militar, que está no local, ora o grupo se dispersa para um lado da via, ora para o outro.
Mais cedo, os moradores participaram de uma vigília em frente ao prédio do TJMG, também na Avenida Raja Gabáglia, e chegaram a fechar a via no local, interrompendo o trânsito no sentido bairro..