Jornal Estado de Minas

Anestesista condenado por retirada ilegal de órgãos deixa a prisão no Sul de Minas

Sérgio Poli Gaspar, condenado a 14 anos de prisão no caso do menino Paulo Veronesi Pavesi, 10 anos, deixou o Presídio de Poços de Caldas às 21h de quinta-feira. Além dele, outros dois médicos envolvidos no caso foram condenados e estão soltos

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri
O anestesista Sérgio Poli Gaspar, condenado a 14 anos de prisão pela retirada ilegal de órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, 10 anos, que caiu do prédio onde morava, em abril de 2000, deixou o Presídio de Poços de Caldas às 21h dessa quinta-feira.
Ele ficou preso pouco mais de quatro dias, porque conseguiu um habeas corpus que reverteu, liminarmente, o pedido de prisão expedido pela Justiça em fevereiro.

Gaspar ficou foragido quase um mês e se entregou na última segunda-feira, três dias depois que os colegas de profissão, Celso Frasson Scafi e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes - também condenados - , deixaram a cadeia. Os dois últimos foram sentenciados em 18 e 17 anos pelo mesmo crime e também estão respondendo em liberdade.

Todos os condenados cumprem medidas cautelares determinadas pelo o juiz da Primeira Vara Criminal de Poços de Caldas, Sul de Minas, Narciso Alvarenga Monteiro de Castro. Os médicos estão proibidos de deixar a cidade por mais de 15 dias sem expressa autorização da Justiça e ficam impedidos de acessar a Santa Casa, local onde aconteceu o crime contra a criança. .