O anestesista Sérgio Poli Gaspar, condenado a 14 anos de prisão pela retirada ilegal de órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, 10 anos, que caiu do prédio onde morava, em abril de 2000, deixou o Presídio de Poços de Caldas às 21h dessa quinta-feira. Ele ficou preso pouco mais de quatro dias, porque conseguiu um habeas corpus que reverteu, liminarmente, o pedido de prisão expedido pela Justiça em fevereiro.
Todos os condenados cumprem medidas cautelares determinadas pelo o juiz da Primeira Vara Criminal de Poços de Caldas, Sul de Minas, Narciso Alvarenga Monteiro de Castro. Os médicos estão proibidos de deixar a cidade por mais de 15 dias sem expressa autorização da Justiça e ficam impedidos de acessar a Santa Casa, local onde aconteceu o crime contra a criança.