Os metroviários de Belo Horizonte prometem fazer uma paralisação de 24 horas nesta quarta-feira contra a privatização do metrô da capital mineira. A categoria também protesta contra a falta de investimento do governo federal. Faixas foram colocadas nas estações para alertar os usuários, que também receberam panfletos com as reivindicações da categoria.
Diante da ameaça de greve, a CBTU ajuizou uma ação cautelar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) pedindo para que seja determinada a escala mínima.
Morais também determinou o funcionamento integral do setor de manutenção de rede aérea e de via permanente, por no mínimo quatro horas e trinta minutos. Caso aconteça a solicitação de algum serviço essencial para o funcionamento seguro dos trens, o trabalhadores deverão cumprir a carga horária necessária. O Centro de Controle Operacional terá de trabalhar integralmente no horário de pico e com pelo menos um trabalhador nos outros horários. De acordo com o TRT, uma audiência de conciliação está marcada para esta quarta-feira, às 14h30, na sede do órgão.
Segundo Romeu Machado Neto, vice-presidente do sindicado dos rodoviários (Sindmetro), os metroviários não vão aceitar a medida. “A categoria está indgnada pois é uma imposição aos trablahadores que não foram procurados pelo Governo Federal, Estadual, e o Judiciário para discutir as suas reivindicações”, disse.
Reforço dos coletivos
Por causa da paralisação, a BHTrans programou um reforço de linhas do transporte coletivo que atendem algumas estações. Na Estação Vilarinho a linha 60 (Venda Nova/ Centro) vai operar com mais cinco veículos a partir das 5h. Já na São Gabriel serão disponibilizados mais 13 ônibus nas linhas 83D (Estação São Gabriel/ Centro – Direta) ou 83P (Estação São Gabriel/ Centro – Paradora), dependendo da demanda, a partir das 5h30.
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