O crime passional aconteceu em 17 de abril. Na manhã do assassinato, Marcelo foi até o Procon, onde a vereadora trabalhava para conversar com ela. Para não chamar a atenção de colegas, a mulher levou o homem para um banheiro onde iniciaram uma discussão, que segundo colegas, eram constantes. Em alguns casos, chegavam até a se agredirem.
Conforme a Polícia Civil, o homem usou uma pistola 380, possivelmente com um silenciador acoplado, para assassinar Maria. Depois de 15 minutos no banheiro, ele saiu do local pedindo socorro.
Após o crime, Marcelo foi para a casa da mãe dele onde tomou banho e lavou as roupas que usava no momento do assassinato. Pessoas ouvidas no inquérito disseram que ele era usuário de cocaína e ficava agressivo quando consumia drogas. O casal estava casado há dois anos, porém viviam um momento delicado na relação, tanto que o homem dormia em quarto separado, segundo a polícia. O suspeito estava inconformado com o processo de separação.
Marcelo foi preso em um cerco policial montado próximo a Juiz de Fora, na Zona da Mata. Ele foi encaminhado para o presídio de Leopoldina..