O caso aconteceu no início da manhã desta segunda-feira. “Segundo o guarda municipal, ela chegou lá pedindo atendimento porque machucou o pé. Como não tinha atendimento na hora, mandaram ela aguardar, mas ela voltou e falou que ia colocar fogo nele e na UPA”, explica o cabo Anderson Elias Rozendo, do 5º Batalhão da Polícia Militar.
Os guardas contaram à PM que a jovem saiu da unidade médica e voltou com um galão de sabão líquido cheio de gasolina. Ela espalhou o combustível nos guardas e no balcão, onde ateou fogo.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Belo Horizonte trabalham com o Protocolo de Manchester, que prioriza o atendimento dos pacientes mais graves. A classificação de risco é feita por cores. A cor vermelha (emergência) tem atendimento imediato; o laranja (muito urgente) prevê atendimento em até dez minutos; o amarelo (urgente), até 60 minutos; e o verde, variável de acordo com a demanda do serviço. Foi essa a pulseira que a mulher recebeu, já que reclamava de dores no pé.
Conforme a pasta, a Upa Oeste está com o quadro de profissionais completo, com quatro clínicos, três pediatras, um ortopedista, um cirurgião e um odontologista. A equipe de apoio também está completa, com um médico, três enfermeiros e 17 técnicos de enfermagem..