Uma força-tarefa, com a participação das polícias Civil e Militar, e agentes do setor de Inteligência da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), foi montada para fechar o cerco aos criminosos que levaram 45 armas da Central Integrada de Escoltas, localizada próximo ao Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Grande BH. O governador Antonio Anastasia (PSDB) determinou prioridade na captura e na recuperação do armamento. O comandante da 2º Região da Polícia Militar, coronel José Amilton Campos, afirmou na tarde desta segunda-feira que a ação foi planejada.
O roubo das armas foi detectado no início da manhã, quando acontecia a troca de turno. Agentes que chegaram para trabalhar encontraram colegas dormindo e outros passando mal. A suspeita é que eles tenham sido dopados. Quando fizeram uma verificação na sala de armas, detectaram que haviam sido roubadas 39 pistolas PT.40 e seis submetralhadoras.
Os agentes que estavam no local no momento do crime foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) onde passam por exames que poderão detectar a ingestão de produtos indevidos.
De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) logo que foi detectado o roubo do armamento, uma megaoperação foi montada nos arredores da Central de Escoltas para tentar encontrar os criminosos. Militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), Batalhão de Eventos, Canil e do 40ª Batalhão da Polícia Militar realizam um cerco nos principais acessos ao município de Ribeirão das Neves e nas estradas da região.
O setor de Inteligência da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) contribui com as investigações e a Corregedoria da Secretaria de Estado de Defesa Social foi acionada para apurar possíveis desvios de condutas de funcionários. A Divisão Especializada de Operações Especiais (Deosp) também investiga o caso. .