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Estado de Minas

Estudantes fazem protesto no Centro de Belo Horizonte

Jovens se mobilizam contra possível aumento das passagens de ônibus na capital


postado em 27/03/2014 08:52 / atualizado em 27/03/2014 10:44

 

(foto: Edesio Ferreira/EM DA Press)
(foto: Edesio Ferreira/EM DA Press)

Estudantes fazem uma manifestação no Centro de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira, contra o possível aumento das passagens de ônibus. A BHTrans pode anunciar em breve o aumento da tarifa, decisão pautada em cumprimento de contrato com as concessionárias do transporte público.

(foto: Edesio Ferreira/EM DA Press)
(foto: Edesio Ferreira/EM DA Press)
Além do protesto contra o aumento, os alunos aproveitaram para pedir mais qualidade na educação e reivindicar uso de 10% do PIB brasileiro para investimento no ensino. A mobilização já estava programada e o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (PM) montou um esquema para controlar o tráfego na região.

Os estudantes, a maioria do Instituto de Educação, fecharam parte da Avenida Afonso Pena, na Praça Sete, nos dois sentidos. Militares orientaram motorista a fazer desvios na Amazonas com Tamoios, Afonso Pena com Espírito Santo e Afonso Pena com Rua Curitiba. Conforme a PM, o trânsito ficou lento em todo Hipercentro por causa do protesto.

Os manifestantes seguiram em passeata pela Amazonas, passando pela Rua Tupinambás, Rua da Bahia e voltando para Afonso Pena até a porta da prefeitura. No fim da manhã, o grupo foi para o Parque Municipal onde se reuniu em assembleia para definir rumos da manifestação. Conforme a Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Belo Horizonte (AMES-BH), a princípio não haverá outro protesto nesta quinta-feira.

De acordo com a AMES-BH, os jovens farão uma reunião com as entidades estudantis, sindicais e populares, no dia 31 de março, para organizar uma pauta de reivindicações contra o aumento da tarifa na capital.

No último dia 23 de janeiro, a PBH publicou no Diário Oficial do Município um decreto do prefeito Marcio Lacerda que extingue a cobrança do Custo de Gerenciamento Operacional (GCO) no sistema de transporte coletivo, a ser iniciado em até 90 dias. O CGO cobre os custos administrativos e operacionais de fiscalização e regulação dos serviços de transporte coletivo.

Apesar de a decisão beneficiar as empresas de ônibus, o valor das tarifas não seria alterado em curto prazo. O aumento só seria confirmado após auditoria que faz a revisão do contrato de concessão do sistema viário. A auditoria já ocorreu, mas a BHTrans ainda não divulgou o desfecho. A empresa de trânsito informou nesta quinta-feira que não há previsão para o reajuste.

(foto: Edesio Ferreira/EM DA Press)
(foto: Edesio Ferreira/EM DA Press)


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