O chefe do tráfico de drogas na região da Vila Paquetá, na Pampulha, em Belo Horizonte, e outros três comparsas foram apresentados nesta terça-feira pela Polícia Civil. Marcos Gomes dos Santos, o "Marquinhos Pulmão", de 38 anos, Luiz Felipe Amâncio dos Santos, o "Guilde", de 21, Paulo Henrique Márcio de Souza, o "Baby", de 23, e Edson Pereira da Silva o "Macalé", de 33, são suspeitos de matar Davidson Gonçalves da Silva Oliveira Rocha, de 26.
Rocha foi assassinado a tiros, em 11 de dezembro de 2012, porque os companheiros desconfiaram de que ele pudesse ser informante da polícia. Segundo o grupo, a vítima teria colaborado nas investigações do tráfico no Paquetá. Marquinhos Pulmão é apontado como o mandante do crime.
De acordo com o delegado Delmes Rodrigues, o suspeito é dono de um bar no bairro e promovia bailes funk. Ele aproveitava os eventos para vender drogas. Indignados com as festas, alguns moradores começaram a denunciá-lo à polícia.
As investigações revelaram também que Davidson namorava uma moradora da vila. No dia do crime, ele estava próximo ao bar de Marquinhos Pulmão, quando foi abordado por Edson da Silva.
Enquanto o jovem era entretido pelo suspeito, os demais integrantes da quadrilha foram até o mandante do homicídio, que autorizou a execução. Luiz Felipe Santos e Paulo Henrique de Souza teriam sido os autores dos disparos. Davidson foi morto em um dos becos da Vila Paquetá.
À polícia, Marcos dos Santos negou participação no crime e afirmou ser vendedor de roupa. O homem é acusado também pela morte de um jovem de 27 anos. O rapaz foi seqüestrado e assassinado porque era amigo de um usuário de drogas que estaria em dívida com Marquinhos Pulmão. Os demais suspeitos da morte de Davidson têm ficha criminal.