Os montes de cana-de-açúcar remexidos dão mostras de que a nova técnica para capturar as capivaras da Lagoa da Pampulha pode dar certo. Elas têm sido cevadas em dois pontos diferentes do Parque Ecológico José Lins do Rêgo com a intenção de acostumá-las a comer no mesmo lugar. Essas áreas foram cercadas para agrupar os animais e facilitar a remoção de pelo menos aquelas que transitam pelo parque. Biólogos, no entanto, alertam que o processo poder ser longo e não tão simples. Isso porque não se sabe ao certo quantos bichos tomaram efetivamente conta da Pampulha.
Os trabalhos da empresa Equalis Ambiental, escolhida para retirar os bichos do entorno do cartão-postal da capital, ainda não tem data para começar. Estima-se que haja pelo menos 250 bichos e sete grupos. No parque ecológico, onde elas são encontradas na área de proteção e na silvestre, seriam pelo menos dois. “Há sempre um macho dominante e as fêmeas, como num harém. São permitidos filhotes e jovens, mas os adultos, chamados machos satélites, são expulsos do grupo. Eles ficam por perto, mas não andam junto com o restante dos bichos. São animais muito territorialistas, por isso, um grupo não invade o espaço do outro”, explica a bióloga Marcela Lanza.
Ela afirma que, por enquanto, é impossível saber quanto tempo será necessário para retirar as capivaras e que o processo pode ser longo. “Elas não têm um predador natural e o ambiente favorável, com alimentação à vontade facilita a reprodução”, diz. “Além disso, se não houver uma forma de identificá-las, será difícil saber se o grupo todo foi capturado,”
Alívio
Frequentador da Pampulha, o aposentado José Paulo Fernandes, de 68 anos, se diz aliviado com a notícia de que as capivaras serão retiradas do local. “Já passou da hora de solucionar esse problema. Seria bonito ver s animais soltos por aí, não fosse o perigo de doença que eles representam. Eu tinha medo de isso se arrastar como vem sendo o processo de despoluição da lagoa”, afirma. A enfermeira Ana Maria Dutra, de 38, também espera solução rápida. “Corre-se o risco de capturarem uma parte e, depois de tudo feito, aparecerem mais. Agora é esperar.”
Os trabalhos da empresa Equalis Ambiental, escolhida para retirar os bichos do entorno do cartão-postal da capital, ainda não tem data para começar. Estima-se que haja pelo menos 250 bichos e sete grupos. No parque ecológico, onde elas são encontradas na área de proteção e na silvestre, seriam pelo menos dois. “Há sempre um macho dominante e as fêmeas, como num harém. São permitidos filhotes e jovens, mas os adultos, chamados machos satélites, são expulsos do grupo. Eles ficam por perto, mas não andam junto com o restante dos bichos. São animais muito territorialistas, por isso, um grupo não invade o espaço do outro”, explica a bióloga Marcela Lanza.
Ela afirma que, por enquanto, é impossível saber quanto tempo será necessário para retirar as capivaras e que o processo pode ser longo. “Elas não têm um predador natural e o ambiente favorável, com alimentação à vontade facilita a reprodução”, diz. “Além disso, se não houver uma forma de identificá-las, será difícil saber se o grupo todo foi capturado,”
Alívio
Frequentador da Pampulha, o aposentado José Paulo Fernandes, de 68 anos, se diz aliviado com a notícia de que as capivaras serão retiradas do local. “Já passou da hora de solucionar esse problema. Seria bonito ver s animais soltos por aí, não fosse o perigo de doença que eles representam. Eu tinha medo de isso se arrastar como vem sendo o processo de despoluição da lagoa”, afirma. A enfermeira Ana Maria Dutra, de 38, também espera solução rápida. “Corre-se o risco de capturarem uma parte e, depois de tudo feito, aparecerem mais. Agora é esperar.”