A polícia começou a investigar os suspeitos há cerca de um ano, após receber uma informação de que um homem estaria vendendo caminhões com preços muito abaixo do mercado nas cidades de Sete Lagoas, Paraopeba, Caetanópolis, Curvelo e Congonhas. Depois de levantamentos, os policiais conseguiram prender Kennny Eustáquio da Costa Paula, que seria o responsável pelo comércio dos veículos, e Deivid Denner Magalhães da Silva.
Conforme a polícia, Silva era o braço direito do chefe do grupo, Pedro Henrique de Oliveira Santos, o Gordo, que morava em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, de onde delegava ordens à quadrilha. Gordo se passava por empresário e era dono de um ferro velho em Sete Lagoas que era usado para comercializar peças dos veículos roubados.
As investigações mostraram ainda que uma parte do bando atuava nos roubos, outra fica por conta da receptação e revenda e a terceira era formada por colaboradores.
Os crimes eram praticados sempre da mesma forma: sete criminosos se dividiam em dois carros, abordavam os motoristas, levavam-nos para estradas vicinais e tomavam a direção dos carros. Ousada, a quadrilha utilizava um bloqueador para cortar o sinal de rastreadores que equipavam alguns veículos. Os caminhões e carretas que transportavam cargas perecíveis viraram o alvo preferido do bando em razão da facilidade da venda dos produtos.
Foragido, Bruno Nogueira de Paula atuava como despachante da quadrilha e clonava as placas dos veículos roubados. Quem também está sendo procurado pela polícia é Paulo Roberto Ferreira Junio. O homem seria o motorista da quadrilha. Foram apreendidos também com os suspeitos quatro pistolas, um revólver, uma espingarda e munições..