O empreendimento será construído por meio de uma Parceria Público-Privado (PPP) e custará em torno de R$ 450 milhões. A previsão é que as obras terminem em até cinco anos. A expectativa é que 60 unidades administrativas sejam transferidas para o prédio.
A escolha do terreno da rodoviária foi realizada depois de um estudo. A prefeitura queria um local onde o transporte de funcionários seria facilitado. O terminal Israel Pinheiro será transformado em uma Estação Integrada Modal.
Um dos motivos apontados pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB) para a construção do centro administrativo é a economia com alugueis de prédios, que hoje são ocupados pelas secretarias. Apenas dois imóveis, o da sede da prefeitura e a secretaria de Finanças, pertencem à administração municipal. Por ano, são gastos, segundo a PBH, aproximadamente R$ 20 milhões com alugueis. A expectativa é de redução de 40% nos custos, incluido o funcionamento das secretarias, além do aluguel.
A empresa que ganhar o edital terá que arcar com a construção do prédio e também a requalificação urbana da quadra aonde funciona as Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP), no Centro, a Praça Rio Branco, além da melhoria de vias e calçadas no entorno do empreendimento.
Polêmica
Moradores do Bairro Lagoinha devem ficar aliviados com a notícia do novo local para construção da sede. Inicialmente, rumores davam conta de que o empreendimento seria no bairro, que fica no limite das regiões Noroeste e Centro-Sul da capital. O principal problema era a desapropriação de algumas famílias.
Várias manifestações contra o empreendimento foram feitas pelos moradores do Lagoinha. Audiências sobre o assunto terminaram com bate-boca entre pessoas que eram a favor e contra o projeto..