O acidente aconteceu por volta das 21h30, antes do início da partida. A irmã da vítima, Tamara Guerra, de 23 anos, afirmou que Marcello, morador de Ribeirão das Neves, na Grande BH, seguia para o estádio com um primo e um amigo. Eles se reuniram em um posto de combustíveis na Avenida Presidente Antônio Carlos e, quando o grupo tentava atravessar a avenida, o adolescente acabou atingido pelo Marea, placa GUW 8640.
As testemunhas afirmaram que o carro estava em alta velocidade e que o menino foi arremessado por aproximadamente 10 metros.
Prisão
André Luiz foi preso na manhã desta quinta-feira quando saía com o Marea de casa no Bairro Jardim Atlântico, na Pampulha. Policiais do 4º Distrito de Polícia Civil de Venda Nova flagraram o carro com a parte dianteira danificada e fizeram a abordagem. Inicialmente, André Luiz tentou mentir dizendo que havia atropelado uma capivara, mas assumiu o acidente com o adolescente quando soube, pelos investigadores, que o menor havia morrido no local. O condutor disse que saiu de casa nesta manhã para estacionar o veículo na rua e acionar o reboque do seguro. Em apresentação na delegacia, ele pediu mil desculpas à família de Marcello, dizendo que tudo foi uma fatalidade.
Versão do motorista
André Luiz negou ter avançado o semáforo e disse que o atropelamento aconteceu bem antes do sinal. O suspeito ainda negou estar em alta velocidade afirmando que dirigia a 60 km/h. O motorista falou em depoimento que deixou o local do acidente por medo de ser agredido, pois a avenida estava tomada por torcedores do Cruzeiro. André Luiz não tem passagens pela polícia e trabalha como consultor comercial. O delegado Matheus Cobucci vai usar as câmeras do Olho Vivo para apurar as informações de avanço do sinal e prosseguir com as investigações. .