A suspeita está Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Centro-Sul. De acordo com testemunhas, Luercilaine tinha um temperamento difícil, por isso sempre entrava em atrito com as colegas de pensão. O conflito entre Luercilaine e Tatiele ficou acirrado porque esta última costumava dormir com a luz acessa, pois tinha medo do escuro. O hábito irritou Luercilaine, levando-a a cometer a agressão que resultou na morte da vítima durante um momento de descontrole.
Tatiele chegou a ser hospitalizada em estado grave, devido às queimaduras que deformaram o rosto e comprometeram órgãos vitais. Ela ficou quase um mês internada, mas não resistiu aos ferimentos. As duas dividiam um quarto de pensão com outras duas colegas há mais de um mês. De acordo com a polícia, antes do crime Luercilaine tentou matar a colega misturando cloro em uma garrafa de água para que Tatiele bebesse. Como não conseguiu arriscou o segundo crime com olé quente.
Para o delegado Christiano Xavier, que coordenou as investigações, o crime foi covarde e banal. O indiciamento da suspeita leva em conta o motivo torpe do crime e a impossibilidade a defesa da vítima. .