A Justiça de Varginha, no Sul de Minas, aceitou a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra 49 pessoas presas e investigadas na Operação Jackpot, da Polícia Federal, que desmantelou uma quadrilha envolvida no jogo do bicho, corrupção policial e lavagem de dinheiro no ano passado. Oito pessoas estão presas preventivamente e as demais 41 responderão ao processo em liberdade.
Considerando o número de acusados, os promotores também solicitaram a separação do processo, para evitar a lentidão na análise do caso. Os envolvidos seriam divididos em quatro grupos: réus presos, gerentes de bancas de apostas, recolhedores/motoqueiros e comerciantes ou cambistas.
Entenda o caso
Três grupos atuavam há mais de dez anos em Varginha, Elói Mendes, Três Pontas e Pouso Alegre. Conforme as investigações, a organização criminosa chegou a arrecadar cerca de R$ 40 milhões em três anos através de exploração de um hotel e fazenda, bem como de compra e venda de veículos usados. Foram denunciadas 49 pessoas entre exploradores de jogos ilegais, empresários, gerentes de bancas de apostas, recolhedores de apostas, comerciantes - os chamados apontadores, e policiais civis.
Com informações do Ministério Público de Minas Gerais