O Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado em março em Belo Horizonte apontou que cada 100 imóveis pesquisados, pouco mais de um apresentam focos da doença, um percentual de 1,2%. A Região Leste tem a situação mais preocupante, com índice de 1,8%. O Ministério da Saúde considera tolerável apenas 1%. O resultado da pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA).
Nos últimos quatro meses, 547 casos de dengue foram confirmados em Belo Horizonte. Apesar da pesquisa apontar a maior infestação da doença na Região Leste, a maior parte das pessoas infectadas moram na Região Oeste. Lá forma registradas 132 ocorrências. Em seguida vem as regionais Noroeste, com 127 casos, e Nordeste, com 58.
Dengue em Minas
A dengue voltou a causar mortes em Minas Gerais. O número de óbitos por causa doença já chega a sete nesses primeiros quatro meses. O balanço divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostra que em apenas uma semana duas pessoas perderam a vida depois de serem picadas pelo mosquito Aedes Aegypti. No ano passado, quando Minas viveu a pior epidemia de sua história, 117 pessoas morreram. O estado também tem 8.029 infectados pela doença.
As mortes foram causados pelo tipo mais grave da doença. Ela tem os sintomas muito parecidos com a dengue clássica. Apenas no terceiro ou quarto dia surgem sangramentos de pequenos vasos da pele e órgãos. Geralmente, o paciente tem queda de pressão e tonturas. Os óbitos, neste ano, foram registrados dois em Passos, dois em Divinópolis e o restante em Campo Belo, Juiz de Fora e Paracatu.