De acordo com a PM, por volta de 2h50, os clientes levaram um susto quando os homens armados passaram entre as mesas, foram na direção do soldado Ciro César Oliveira Nésio, 32 anos, e atiraram. Inicialmente a PM registrou a ocorrência como tentativa de assalto, mas com a análise das imagens e relato de testemunhas suspeitou que o caso foi uma tentativa de homicídio contra o militar. As motivações para o atentado ainda são apuradas.
No tiroteio também foram atingidos Bruno Gomes Freire, 32 anos, e Cláudia Oliveira Menezes, 33 anos. Todos os feridos foram encaminhados para o Hospital João XXIII, sendo que o soldado apresentava estado mais grave. Ciro estava ferido nas costas e braços, a mulher foi atingida nas nádegas e Bruno acabou baleado na mão esquerda.
O gerente Café do Carmo, Sérgio Ramos, acredita na versão de tentativa de assalto. Segundo ele, o militar estava sentado em uma mesa bem perto da porta do bar. Quando os homens chegaram, o policial à paisana suspeitou de assalto e esboçou uma reação tentando pegar a arma na cintura. No entanto, um dos criminosos disparou contra Ciro antes que ele conseguisse sacar.
O gerente está muito assustado com o crime, porque o estabelecimento foi alvo de apenas um furto há cerca de um ano e meio, quando não houve violência. “Nunca aconteceu nada parecido”, relata. Conforme Ramos, o bar fecharia às 3h e tudo estava preparado para o encerramento do serviço. Ele acredita que o Café do Carmo foi alvo dos bandidos porque outros comércios da Rua Piumí já estavam fechados.
Clientes e funcionários acionaram o 190 na hora dos tiros e informaram para a PM que os bandidos fugiram em um Fiat Uno prata, na direção da Rua Passa Tempo. As buscas foram feitas, porém sem sucesso. A pistola que estava sob posse do militar foi recolhida para intendência do batalhão onde ele é lotado. Peritos recolheram projéteis e avaliaram a cena do crime para início das apurações. .