De acordo com a Setop, o reajuste foi provocado pela a variação de custos do setor no ano de 2013 foi de 10,57%. Entretanto, o governo determinou a isenção da taxa de custo de gerenciamento operacional, no valor de 4%, que as concessionárias do transporte metropolitano recolhem ao estado. Por isso, o impacto foi reduzido para 6,57%.
O reajuste dos táxis metropolitanos será maior do que dos ônibus. A partir da 0h desta sexta-feira, o valor da bandeira 1 passa de R$ 2,45 para R$ 2,63 e da bandeira 2, de R$ 2,94 para R$ 3,16. Em ambos os casos, a bandeirada, valor referente ao ponto de partida do veículo antes de iniciar a corrida, passa de R$ 4,45 para R$ 4,78. Conforme a Setop, o índice de reajuste dos táxis especiais foi definido em função da reposição dos custos operacionais que também envolvem essa prestação de serviços, como combustíveis, mão de obra, peças e lubrificantes, além da depreciação dos veículos.
Atualmente, o serviço de táxi especial metropolitano contra com 237 veículo. Os pontos de embarque e desembarque são em hotéis e nos aeroportos de Confins e da Pampulha.
Reajuste em BH
Peritos do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ainda avaliam o estudo feito pela Ernst & Young que iria resultar no aumento da passagens de ônibus da capital mineira de R$ 2,65 para R$ 2,85. O reajuste chegou a ser anunciado pela Prefeitura, mas foi suspenso por uma liminar conseguida pela Promotoria de Patrimônio Público da capital mineira.
Entre os motivos alegados pelos promotores para a suspensão estava a demora da BHTrans para entregar o relatório de auditoria ou elementos parciais de sua composição. O pedido do MP para ter acesso aos documentos, teria ocorrido em novembro do ano passado, mas somente em 31 de março o órgão recebeu o trabalho e, quase que imediatamente, foi publicada a decisão de aumento do preço.
Por causa da decisão, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) chegou a ameaçar cortar viagens do sistema de transporte coletivo da capital. Fato que não ocorreu..