Depois de quatro horas de julgamento na Câmara do Conselho dos juízes, o tribunal anunciou a sentença por duas mortes, a de Marília e a do bebê que ela esperava. O empresário foi enquadrado pela lei .108 do código Penal Italiano e foi considerado pelo júri um “delinqüente por tendência”.
O corpo da turismóloga mineira foi sepultado no dia 14 de setembro de 2013 no Cemitério Campo Bom Pastor, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A vítima vivia há 14 anos no exterior, e manteve um relacionamento com Griogoletto, que era casado. A mulher estava grávida de cinco meses quando aconteceu o crime. Durante as investigações, a imprensa italiana informou que o motivo do assassinato era a gravidez, e que o réu queria eliminar o problema.
Entenda o caso
O corpo de Marília foi encontrado pelo chefe com vários ferimentos no rosto e na nuca. Ela estava caída no escritório, com um forte cheiro de gás, causado por um vazamento da caldeira. A hipótese de um acidente foi descartada já no início das investigações, após a autópsia. Segundo o exame, ela foi estrangulada.