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Estado de Minas

Suspeito de participar de morte do cunhado de dono de madeireira se entrega à polícia

A vítima foi morta quando saia de lanchonete às margens da BR-381, em Itatiaiuçu, na Região Metropolitana de BH. O crime ocorreu em 2011


postado em 19/04/2014 12:29 / atualizado em 19/04/2014 12:36

Um dos suspeitos de matar o analista de sistemas André Elias Ferreira, de 40 anos, se entregou espontaneamente durante a madrugada deste sábado na Central de Flagrantes da policia, em Belo Horizonte. O homem, identificado como Pedro Carlos de Freitas Ferreira Alves, é acusado de participar do crime ocorrido em 23 de junho de 2011. Conforme depoimentos da época, a vítima viajava com o filho de 4 anos e foi morto quando deixava uma lanchonete às margens da BR-381, em Itatiaiuçu, na Região Metropolitana de BH. Um homem o chamou pelo nome antes de disparar três tiros.

Pedro Carlos era o único dos cinco suspeitos que ainda não havia sido preso. Em fevereiro deste ano, a polícia já havia prendido o empresário Luiz Antônio Caus, de 50 anos, dono da Madeireira Macal, em sua casa, no Bairro Belvedere, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, como principal suspeito de mandar matar André, que é cunhado dele. Na data também foram presos um empresário amigo do acusado, um suspeito de ser o intermediário que contratou o executor e o homem apontado como o pistoleiro também foram detidos

De acordo com a Polícia Civil, André Elias era casado com a irmã de Luiz, Carmen Valeska Caus, e era ex-funcionário da madeireira da qual a esposa e o cunhado eram donos. Depois de começar o relacionamento amoroso com Carmen, ele passou a orientá-la sobre os negócios da família

A desavença entre Luiz e André começou quando, por orientação deste último, o pai de Luiz determinou a ordem de despejo do filho do imóvel onde funcionava a madeireira, na Avenida Nossa Senhora do Carmo. A partir de então, Luiz desenvolveu um ódio pela vítima e começou a articular a trama.

Segundo os delegados, o inquérito aponta que Luiz recorreu ao amigo, o também empresário Ivens José Lombardi, de São João del-Rei. Este procurou um segundo intermediário, identificado como João Alves Moreira, que contratou o executor Jeremias Eufrânio da Silva. Ao perceber a complexidade do crime – considerando que a vítima morava em um condomínio fechado e vigiado -, Jeremias percebeu que precisava de um comparsa e pediu ajuda a Pedro Carlos de Freitas Ferreira Alves, o segundo executor. Cada um deles recebeu R$ 10 mil. Outros R$ 5 mil foram destinados a João Alves. Ivens teria feito a negociação por amizade ao empresário.

 Com informações de Pedro Ferreira, Valquíria Lopes e Cristiane Silva


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