As passagens de ônibus do transporte coletivo em Belo Horizonte continuarão sem aumento, conforme decisão do desembargador Kildare Carvalho, da 3ª Câmara Cível.
De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), apesar de a Prefeitura de Belo Horizonte ter entrado com agravo alegando que a tarifa do transporte coletivo vem sendo reajustada a um índice inferior ao da inflação, a desoneração
que o governo federal concedeu às empresas concessionárias após as manifestações de junho de 2013 provocou queda nos custos. Com a redução das alíquotas de PIS/Cofins e dispensa do pagamento de contribuição patronal relativa ao INSS, a PBH levou em consideração um estudo realizado pela empresa Ernest & Young, que apurou a necessidade de aumento nas tarifas de 7,5%.
Entretanto, o Ministério Público entrou com ação na 4ª Vara de Feitos da Fazenda Pública Municipal, questionando o aumento e afirmando que não houve tempo hábil para análise do levantamento. O MP pediu suspensão do aumento pelo prazo de 30 dias, e o município entrou com o agravo solicitando o indeferimento desse recurso.
O pedido da PBH foi negado no dia 6 de abril, um domingo, pela desembargadora Ana Paula Caixeta. Conforme a lei, os autos foram redistribuidos ao desembargador Kildare, que confirmou a decisão.
Com TJMG
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