Os criminosos que aterrorizaram funcionários e clientes de um restaurante japonês de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram presos pela Polícia Civil. O crime aconteceu na madrugada de 22 de março. Quatro homens armados invadiram o estabelecimento e levaram os pertences de aproximadamente 40 pessoas. Algumas vítimas chegaram a ser agredidas durante a ação. Ao serem apresentados na tarde desta sexta-feira, dois dos homens confessaram o crime. Um deles era monitorado por tornozeleira eletrônica, mas quebrou e retirou o equipamento depois do assalto.
A Polícia Civil de Lagoa Santa começou a investigar o caso para chegar até os outros três criminosos. “O preso citou alguns nomes e um deles já era conhecido pela polícia na cidade por ser autor de outros delitos. Inclusive, Brayan Robson de Oliveira Reis já era monitorado por uma tornozeleira eletrônica desde 2013 quando assaltou um outro estabelecimento em Lagoa Santa. Ele ganhou o benefício da Justiça ”, explica o delegado adjunto Daniel Balthazar da Silveira S. Coutinho.
Em 5 de abril, os policiais conseguiram mandados de prisão para os suspeitos e foram até eles. Em um bairro da cidade, prenderam Jucinei Souza Ribeiro e Danilo da Silva Guedes Rosa. Na ação, Brayam conseguiu fugir. “Na fuga, ele quebrou a tornozeleira para evitar a sua localização. Porém, tivemos informações de que ele estava em Belo Horizonte e conseguimos prendê-lo em uma favela no Bairro Cachoeirinha”, afirma o delegado.
Em depoimento, Brayam e Johnny confessaram os crimes. Já Jucinei e Danilo negaram. “O Brayam afirmou que apenas se reuniram e resolveram cometer o ataque. Eles conheciam o local e sabiam que era de luxo com a circulação de muitas pessoas”, comenta Coutinho.
Bryan e Jucinei foram reconhecidos por um outro roubo em 20 de março em Confins, também na Grande BH, Segundo o delegado, o crime foi parecido com o roubo em Lagoa Santa. Os dois foram até uma cooperativa de táxi e fizeram um arrastão. Dezenove pessoas foram roubadas na ação. Os dois já tinham passagens anteriores pela polícia.