Garis e funcionários dos caminhões de coleta de resíduos domésticos foram acionados para trabalhar numa escala mais acelerada, ontem, para retirar os sacos de lixo e a sujeira que se acumulou em Belo Horizonte depois de um dia de paralisação dos trabalhadores do setor. A expectativa da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) era de que até a noite dessa sexta-feira todo material depositado nos passeios, esquinas e nas cestas seriam recolhidos, e o serviço voltaria ao normal. Contudo, o risco de uma greve ainda não foi descartado, e a situação pode piorar, a exemplo do que ocorreu no Rio de Janeiro, em março, depois de oito dias de paralisação do setor. No dia 5, em assembleia, os funcionários analisam a proposta salarial e decidem sobre a paralisação prolongada.
Ontem, a paralisação atingiu 46 bairros da região Centro-Sul e o Bairro Gutierrez, na Região Oeste. As áreas são atendidas por uma empresa terceirizada. Os funcionários da companhia querem um salário de R$ 1.500, vale-refeição de R$ 20 e plano de saúde familiar. Hoje, o salário recebido é de R$ 960, o valor do vale-refeição é de R$ 17 e o plano de saúde cobre apenas despesas dos trabalhadores.
Condições
A SLU informou que as razões que motivaram a paralisação são de cunho administrativo entre a empresa e seus funcionários e, por meio de nota, garantiu que “os pagamentos (para a contratada) encontram-se rigorosamente em dia, não havendo pendências contratuais”.
Dengue mata 10 no estado
Os casos de dengue continuam fazendo vítimas em Minas Gerais.De acordo com balanço divulgado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerias (SES), em apenas uma semana foram registradas três mortes no estado causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2014, são 11.279 casos confirmados, sendo que o número de mortes subiu de sete para dez. As cidades com registros de óbitos são Campo Belo, Curvelo, Divinópolis, Juiz de Fora, Paracatu, Prata e Passos, onde três pessoas morreram devido à doença. .