Perícia de engenharia do Instituto de Criminalística da Polícia Civil responsabilizou o Jaraguá Country Club pela morte da menina Mariana Silva Rabelo de Oliveira, de 8 anos, sugada pela tubulação do toboágua de uma das piscinas do centro de lazer da Região da Pampulha, em Belo Horizonte. O laudo pericial apontou erro na instalação do duto de sucção, que no dia do acidente, em 3 de janeiro deste ano, prendeu os cabelos da garota enquanto ela nadava. A informação sobre a falha no equipamento é do delegado da 3ª Delegacia de Polícia de Venda Nova, Thiago Oliveira Souza Pacheco, responsável pelo caso. Ele acrescentou que a instalação oferecia riscos aos banhistas. O policial agora aguarda o retorno do inquérito enviado à Justiça há dois meses, quando foi solicitado aumento do prazo para conclusão das investigações, que podem levar até 90 dias após o retorno dos documentos. Segundo ele, falta ainda ouvir e atualizar depoimentos, além de fazer acareações e novas diligências. Só a partir de todos esses elementos a Polícia Civil poderá concluir o caso.
De acordo com testemunhas, Mariana brincava no toboágua quando escorregou e foi sugada pelo ralo da piscina, que é a entrada do duto. O cabelo da garota ficou preso na tubulação, o que a deixou submersa por vários minutos até a chegada do socorro.
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Menina que se afogou no Jaraguá ficou entre três e cinco minutos submersa, diz delegadoPolícia abre inquérito para apurar morte de menina que afogou no JaraguáPerícia vai investigar se tubo de sucção de piscina do Jaraguá foi instalado corretamenteCorpo de menina que se afogou em clube no Jaraguá é sepultadoMorre menina que se afogou em piscina de clube no Bairro JaraguáClube no Jaraguá é condenado a pagar R$250 mil por morte de criança em piscina Quase um ano após tragédia, família de criança morta em clube de BH cobra punição MP denuncia engenheiro por morte de menina em piscina do clube Jaraguá Polícia indicia por homicídio três diretores do Clube Jaraguá por morte em piscinaSegundo ele, desde a morte de Mariana a família tenta se reestruturar para superar a dor da perda. “Nossa família é muito unida e religiosa. Estamos juntos e entendendo que só o tempo vai nos ajudar a enfrentar essa nova realidade, a entender que em casa, agora, somos três e não mais quatro”, desabafa o empresário. Ele contou que desde o dia do acidente, nenhum familiar conseguiu voltar ao clube, frequentado por Marco Aurélio e seus irmãos há mais de três décadas. Disse ainda que vai vender a cota, por não ter condição emocional de voltar ao lugar. Sobre a outra filha, uma menina de 13 anos, o empresário disse que a garota está tendo acompanhamento psicológico na tentativa de aceitar a morte da irmã, também muito sentida pela mãe.
Entre a lista de pessoas que devem ainda prestar depoimentos estão diretores do clube e testemunhas do acidente. Os familiares já foram ouvidos, segundo o delegado Thiago Pacheco.
Menino de 11 anos assassinado
Mais um menino foi vítima de um crime violento em Belo Horizonte, o segundo caso registrado na capital no intervalo de uma semana. No fim da noite de anteontem, um garoto com idade aparente de 11 anos foi assassinado com dois tiros na cabeça, na Rua Flor das Cobras, no Bairro Jardim Alvorada, na Região Nordeste. Moradores vizinhos ao endereço onde o corpo foi encontrado disseram à Polícia Militar terem ouvido pelo menos quatro disparos. Quando saíram para ver o que havia ocorrido, viram a criança caída. O menor não foi reconhecido por ninguém na vizinhança e o corpo deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) de BH como desconhecido. O menino tinha cerca de 1,50 de altura, era de cor parda, cabelos anelados castanho-escuros e estava bem vestido. Usava uma camisa de malha rosa, um cinto da marca Adidas, calça jeans, uma jaqueta de capuz e um chinelo azul..