O garoto de 10 anos encontrado em um lote vago no Bairro Diamante, Região do Barreiro, com diversos ferimentos no corpo em 16 de abril, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital João XXIII. De acordo com a assessoria de imprensa da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), o menino foi transferido para a enfermaria e seu estado é estável. A Polícia Civil afirma que ainda não há novidades sobre as investigações e que o agressor ainda não foi identificado.
Conforme a Fhemig, a transferência do menino aconteceu no último sábado. O garoto já respira sem a ajuda de aparelhos e se alimenta através de sonda. A Fundação também informou que ele segue confuso.
O menino foi localizado na Rua Professor Frederico Rangel no início da manhã do dia 16 – um dia antes da data do desparecimento informada pela mãe na Delegacia de Desparecidos. Ele estava inconsciente e tinha um ferimento grave na cabeça.
Quando foi encontrado, ele estava descalço e com fraturas múltiplas na cabeça. Teve afundamento do crânio e na nuca e perda de massa encefálica. O homem que encontrou a criança avisou um guarda municipal da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Diamante e o agente chamou a Polícia Militar. Ele foi socorrido por uma viatura do 41º Batalhão e, no caminho, sofreu uma parada cardiorrespiratória, sendo reanimado quando deu entrada na UPA. Depois, foi transferido para o HPS.
Desde então, polícia e assistentes sociais do hospital começaram a busca por familiares. No Bairro Diamante, o menino não havia sido reconhecido por nenhum morador da Rua Professor Frederico Rangel ou do entorno. Ninguém também ouviu nem viu nada suspeito. Na ocasião, a polícia encontrou no matagal um par de óculos escuros e um chinelo na rua.
O reconhecimento só aconteceu na última quinta-feira. A mãe do jovem foi até o hospital após registrar o desaparecimento do filho. Ela disse que o menino tem o hábito de ficar na rua, costuma sair e demorar para voltar. Segundo a mulher, a criança estava desaparecida desde o dia 17, na região do Bairro Santa Rita de Cássia, Centro-Sul de BH.
Por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, o delegado Júlio Zica, da 2ª Delegacia do Barreiro, informou que as investigações seguem sem novidades. Também informou que ainda não há previsão para o garoto ser ouvido. (Com informações de Cristiane Silva).