Jornal Estado de Minas

PM apreende mais de 10 quilos de cocaína que renderiam até R$ 100 mil ao tráfico

Droga estava prensada em tabletes verde-amarelos com a letra 'J' impressa no meio. Polícia acredita que seja uma movimentação dos traficantes para a venda na Copa 2014

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri
A Polícia Militar apreendeu na tarde desta terça-feira mais de 10 quilos de cocaína pura em um barracão na comunidade Fazendinha, no Aglomerado da Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
De acordo com o comandante do Grupo Especializado de Patrulhamento em Áreas de Risco (Gepar) da 127ª Companhia do 22º Batalhão, tenente Mauro Lúcio da Silva, a droga estava embalada de um jeito atípico: em tabletes verde-amarelos com a letra “J” impressa no meio. A polícia vai apurar o significado dessas embalagens, mas o comandante acredita que seja uma movimentação dos traficantes para a venda na Copa 2014.

“A movimentação do tráfico vai aumentar na Copa, é momento de festa e sempre aumenta”, afirma Silva. A polícia acredita que a letra impressa possa identificar a facção criminosa que vendeu a droga ou o grupo que receberia a mercadoria. De acordo com o tenente, a venda da cocaína apreendida renderia cerca de R$ 100 mil para o dono da droga.

Militares do Gepar já suspeitavam de movimento de tráfico nesta casa e nesta tarde fizeram uma incursão para tentar flagrar o responsável pela droga. Quando os militares chegaram viram o suspeito, Atílio Teixeira Rodrigues, 20 anos, fugindo pelos becos do aglomerado.
Ele abandonou a casa, mas a mãe permitiu que os militares entrassem na residência. Atílio conseguiu fugir, mas no quarto dele os policiais encontraram a cocaína. “Estava no quarto dele, ao lado do guarda-roupa em uma bolsa, bem empacotada e bem guardada”, relata o tenente Silva.

De acordo com o tenente, Atílio não era conhecido da corporação e tudo indica que não tem passagens pela polícia. O comandante vai repassar as informações recolhidas no aglomerado para a Polícia Civil, pois considerou a forma de prensagem e a embalagem da droga muito diferente dos materiais geralmente apreendidos na região..