Jornal Estado de Minas

Polícia prende grupo que oferecia transporte clandestino no Aeroporto de Confins

Ao todo, 12 pessoas foram presas e 11 veículos foram apreendidos na operação. Entre os detidos está um homem com passagens pela polícia por tráfico de drogas e porte ilegal de armas

João Henrique do Vale
O grupo foi monitorado por três meses pela Polícia Civil. Todos confessaram o crime - Foto: Polícia Civil/Divulgação

Uma operação da Polícia Civil terminou com a prisão de 12 pessoas presas por fazer o transporte irregular de passageiros no Aeroporto Internacional Trancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na ação, que aconteceu na manhã desta terça-feira, os policiais conseguiram apreender 11 veículos. Um dos presos já tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas e por porte ilegal de arma.

As investigações começaram a três meses e contou com a ajuda das polícias Federal e Militar, da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG). “Ficamos monitorando e conseguimos identificar os integrantes do grupo. As práticas ilegais foram filmadas e hoje desencadeamos a operação”, explica o delegado Jonas Tomazi.

Os motoristas sempre usavam a mesma estratégia para chegar até os passageiros. “Todos eles se conhecem.
Esperavam as pessoas deixarem a sala de embarque e depois ia cada um em direção a uma pessoa. Também tinha um idoso de 71 anos que angariava os usuários e, por isso, ganhava uma comissão”, afirma Tomazi.

Na manhã desta terça-feira, policiais à paisana monitoraram a ação dos criminosos oferecendo o serviço e conseguiram identificar os homens. Todos foram abordados quando ofereciam o serviõ ilegal. Em depoimento, confessaram os crimes. Foram apreendidos 11 carros, sendo oito particulares e três táxis de outras regiões.

Os criminosos, que não tiveram os nomes divulgados,foram ouvidos e liberados. Eles terão de pagar multa de R$ 1,3 mil e, em caso de reincidência, a sanção vai aumentar para R$ 2,8 mil. Além disso, assinaram um termo de compromisso de comparecimento a Justiça. Os veículo ficarão retidos.

Entre os presos está um homem com passagens pela polícia por tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Isso mostra o perigo de andar com clandestinos. “Por isso que as pessoas têm de usar táxis regulares que são mais garantidos.
Às vezes entra em um carro desconhecido e pode ser vítima de algum crime”, comenta o delegado. .