Os servidores púbicos municipais de Belo Horizonte entraram em greve nesta terça-feira e saíram em passeata pelas ruas do Centro. Eles deixaram a Praça da Estação - onde ocorreu a assembleia da categoria -, em direção ao prédio da prefeitura, que fica na Avenida Afonso Pena. Os manifestantes fazem uma parada na Praça Sete com faixas e carro de som. Conforme a BHTrans, o trânsito é lento em toda região central. A decisão é de manter a greve até dia 14 de maio, quando acontece outra reunião entre os trabalhadores para analisar propostas da PBH.
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Aderiram ao movimento os profissionais da saúde, educação, administrações regionais, fiscalização, limpeza urbana, entre outros grupos. Eles pedem 15% de reajuste salarial e aumento do vale-alimentação para R$ 28, além de reivindicações específicas de cada área. Conforme o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), em reunião realizada ontem, a prefeitura manteve a proposta de 5,56% de reajuste nos salários a partir de outubro.
Um dos serviços que já está prejudicado pela greve é a coleta seletiva. Os funcionários terceirizados da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) fazem paralisação hoje e se juntam aos servidores ligados ao Sindibel. Na noite dessa segunda-feira, pouco mais de duas semanas após a categoria reivindicar reajuste salarial, os garis suspenderam o serviço. Segundo a SLU, todos os bairros da regiões Centro-Sul e Leste não tiveram coleta domiciliar. Calcula-se que somente 40% da coleta foi feita em toda a cidade.