Jornal Estado de Minas

Escolas e postos de saúde ficam prejudicados com greve de servidores municipais

Funcionários da educação, saúde, fiscalização, administração, entre outras áreas, aderiram à paralisação. PBH e Sindibel divulgaram balanço dos serviços no segundo dia do manifesto

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri
No segundo dia de greve dos servidores municipais de Belo Horizonte, a prefeitura e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) divulgaram o balanço de funcionamento dos serviços públicos.
Aderiram à paralisação das atividades, os profissionais da educação, saúde, fiscalização, administração, entre outras áreas.

Segundo a PBH, 172 (91%) escolas tiveram aula normalmente. Houve paralisação parcial em 15 escolas (8%) e paralisação total em duas instituições de ensino (1%). Das Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), 77 (97%) funcionaram normalmente, sendo que duas (3%) ficaram com as atividades parcialmente paralisadas. Conforme a PBH, nenhuma unidade de saúde deixou de funcionar por causa da greve, mas do total de funcionários, 21% não trabalharam.

O Sindibel afirma que várias unidades de saúde, escolas e serviços administrativos ficaram totalmente paralisados ou funcionaram em escala reduzida. O BH Resolve, por exemplo, ficou sem funcionar. As UPAs e Hospital Odilon Behrens funcionaram em escala mínima de 30%.
Os centros de saúde atenderam no seguinte esquema:

Regional Oeste 60% paralisada
Regional Oeste: 50% paralisada
Regional Noroeste: 70% paralisada
Regional Centro-Sul: 20% paralisada
Regional Norte: 30% paralisada
Regional Leste: 20% paralisada
Regional Nordeste: 50% paralisada
Regional Pampulha: 20% paralisada
Regional Barreiro: 80% paralisada

Negociações

Conforme o Sindibel, a reivindicação é de 15% de reajuste salarial e aumento do vale-alimentação para R$ 28, além de reivindicações específicas de cada área. A prefeitura informa que apresentou proposta de reajuste salarial aos servidores municipais de 5,56% (o que corresponde à inflação de 2013 - INPC), a partir de outubro, e um acréscimo de 5,88% no vale-alimentação, também a partir de outubro.

Outros itens da pauta apresentada pelos servidores estão sendo discutidos na Mesa de Negociação Sindical, já que demandam estudos técnicos e jurídicos. A próxima reunião da Mesa será no dia 12 de maio e, dois dias depois, haverá assembléia dos servidores para definir os rumos da greve. .