No segundo dia de greve dos servidores municipais de Belo Horizonte, a prefeitura e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) divulgaram o balanço de funcionamento dos serviços públicos. Aderiram à paralisação das atividades, os profissionais da educação, saúde, fiscalização, administração, entre outras áreas.
Segundo a PBH, 172 (91%) escolas tiveram aula normalmente. Houve paralisação parcial em 15 escolas (8%) e paralisação total em duas instituições de ensino (1%). Das Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), 77 (97%) funcionaram normalmente, sendo que duas (3%) ficaram com as atividades parcialmente paralisadas. Conforme a PBH, nenhuma unidade de saúde deixou de funcionar por causa da greve, mas do total de funcionários, 21% não trabalharam.
O Sindibel afirma que várias unidades de saúde, escolas e serviços administrativos ficaram totalmente paralisados ou funcionaram em escala reduzida. O BH Resolve, por exemplo, ficou sem funcionar. As UPAs e Hospital Odilon Behrens funcionaram em escala mínima de 30%. Os centros de saúde atenderam no seguinte esquema:
Regional Oeste 60% paralisada
Regional Oeste: 50% paralisada
Regional Noroeste: 70% paralisada
Regional Centro-Sul: 20% paralisada
Regional Norte: 30% paralisada
Regional Leste: 20% paralisada
Regional Nordeste: 50% paralisada
Regional Pampulha: 20% paralisada
Regional Barreiro: 80% paralisada
Negociações
Conforme o Sindibel, a reivindicação é de 15% de reajuste salarial e aumento do vale-alimentação para R$ 28, além de reivindicações específicas de cada área. A prefeitura informa que apresentou proposta de reajuste salarial aos servidores municipais de 5,56% (o que corresponde à inflação de 2013 - INPC), a partir de outubro, e um acréscimo de 5,88% no vale-alimentação, também a partir de outubro.