A greve dos servidores públicos da Prefeitura de Belo Horizonte segue causando transtornos na saúde e na educação. De acordo com o balanço apresentado pela administração municipal, nesta segunda-feira, 67% das escolas municipais não tiveram aulas. Nos hospitais, apenas 23,1% dos trabalhadores não trabalharam nesta segunda-feira.
Conforme a PBH, apenas 57 escolas municipais funcionaram normalmente nesta segunda-feira, o que corresponde 30 % do total. Em relação as Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), 40 funcionaram normalmente. Outras 35 tiveram paralisação total. Nenhuma unidade de Saúde deixou de funcionar por causa a greve.
Nesta manhã, aproximadamente 200 servidores da saúde realizaram uma passeata no Centro de BH. Eles se concentraram na porta do Hospital Odilon Behrens, na Região Noroeste de capital, de onde partiram e se reúnem em frente à sede da Prefeitura de BH. A Avenida Afonso Pena ficou fechada por aproximadamente duas horas, o que causou congestionamento na região.
Diversas categorias estão em greve desde a última terç-feira. Aderiram ao movimento os profissionais da saúde, educação, administrações regionais, fiscalização, limpeza urbana, entre outros grupos. Eles reivindicam 15% de reajuste salarial e aumento do vale-refeição para R$ 28, além de reivindicações específicas de cada área.
A PBH se reuniu com representantes das entidades sindicais dos servidores municipais nesta segunda-feira. Conforme a administração municipal, a proposta de reajuste salarial aos servidores municipais de 5,56% (o que corresponde à inflação de 2013 - INPC), a partir de outubro, e um acréscimo de 5,88% no vale-alimentação, também a partir de outubro, foi mantida. Os representantes dos servidores se comprometeram a enviar uma contraproposta para a Prefeitura analisar.