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Estado de Minas

Sem centros de informações, PBH vai improvisar locais para atendimento a turistas

PBH perdeu um Centro de Atendimento Turístico (CAT) e informou que não existe tempo suficiente para reforma de outros dois espaços antes do mundial


postado em 13/05/2014 06:00 / atualizado em 13/05/2014 07:08

Depois de perder o Centro de Atendimento Turístico (CAT) no Edifício Tancredo Neves (Rainha da Sucata), na Praça da Liberdade, os turistas que virão à capital mineira na Copa do Mundo ficarão sem a ampliação de outros dois espaços de orientação, tendo de se contentar com estruturas consideradas de improviso. Fracassaram as licitações para construção do CAT da Praça Padre Dino Barbieri, em frente à Igrejinha da Pampulha, e de ampliação do CAT Mercado das Flores, ao lado do Parque Municipal Américo Renné Giannetti. A prefeitura informou que implantará quiosques para garantir o atendimento a turistas.

As concorrências dos CATs serão reabertas, mas a prefeitura diz que não existe tempo hábil para o Mundial. Especialistas da área do turismo acreditam que a falta dos CAT prejudicará o atendimento, mas a PBH aposta na instalação de outros postos para acolher os visitantes, como quiosques em Confins, na Rodoviária e de um veículo adaptado na Orla da Lagoa.

No sábado, a Secretaria de Obras e Infraestrutura publicou no Diário Oficial do Município que a única empresa que tinha se interessado pelas obras de reforma e ampliação do CAT da Praça Padre Dino Barbieri desistiu da intervenção. Segundo a Belotur, o motivo foi financeiro, devido à proposta da construtora ter sido considerada desvantajosa pela própria empresa. No caso do CAT Mercado das Flores, ninguém se interessou pelos preços e prazos da concorrência. Os dois projetos foram estimados em R$ 1.846.153,85 (R$ 157 mil em contrapartida da PBH). O Rainha da Sucata, que seria uma reforma do governo de Minas, foi avaliado em R$ 1.230.075,55 (R$ 299.830,91 (contrapartida do estado).

A diretora de promoção turística da Belotur, Estela de Moura, informou que, apesar desses desfalques, serão implantados quiosques de atendimento turístico no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip) e no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH. “Vamos usar também a Van Turística, um veículo adaptável em que abrimos um toldo, instalamos cadeiras e atendemos quem precisar de auxílio na área próxima à igrejinha da Pampulha”, informou Estela. Para ela, essas estruturas não são equipamentos precários. “Teremos muita tranquilidade para atender aos turistas, ainda mais porque contaremos com postos de informação em três shoppings, no Mercado Central e no Circuito Cultural da Praça da Liberdade”, afirma.

Na avaliação da especialista em Turismo e Marketing e professora do Centro Universitário UNA Flávia Carneiro, a atual estrutura tem defasagem de pelo menos 10 anos para atender com satisfação a demanda turística existente. “O que temos hoje não consegue atender demandas como a realização do Axé Brasil e de outros festivais. O posto de atendimento de Confins fica saturado nessas épocas. Imagine com mais 300 mil turistas vindo para a Copa do Mundo?”. Para ela, o maior gargalo ocorrerá com estrangeiros, por causa de deficiências no atendimento.

VIA 210

O Complexo Urbanístico da Via 210 será inaugurado ainda este mês, informou ontem o prefeito Marcio Lacerda, que fez vistoria no local ontem. A avenida Eliseu Resende, uma das intervenções do complexo, foi aberta para o tráfego de veículos. A avenida, com quatro pistas e cerca de 2 quilômetros de extensão, faz a ligação de duas importantes vias das regiões Oeste e Barreiro: a Avenida Teresa Cristina e a Via do Minério.

 


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