Uma nova assembleia realizada na tarde desta terça-feira decidiu, pelo menos temporariamente, os rumos da paralisação dos delegados da Polícia Civil de Minas Gerais. Caso o governo do Estado não atenda as reivindicações da categoria, um 'pacote de maldades', com 21 medidas deliberadas pelo Sindicato dos Delegados de Polícia Civil (Sindepominas) poderá entrar em ação. A decisão foi aprovada por 180 profissionais que estiveram presentes durante a reunião desta tarde.
“São ferramentas que não podem ser especificadas, porque se o conteúdo for publicado, o governo criará mecanismos para sabotar essas medidas”, explica Marco Antônio de Paula, presidente do sindicato. Segundo ele, as ações serão deflagradas paulatinamente, caso não haja resposta do Estado.
A categoria luta pela reposição salarial devido às perdas acumuladas durante os últimos anos e exige patamares equivalentes ao da Defensoria Pública, que de acordo com Marco Antônio, ganha quase três vezes mais que um delegado.
Nesta quinta-feira, haverá uma reunião às 14h30, com a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. Os trabalhos dos delegados mineiros estarão suspensos até que os pleitos sejam conquistados.