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Estado de Minas

Delegados de MG definem 'pacote de maldades' para pressionar governo

A categoria luta pela reposição salarial devido às perdas acumuladas durante os últimos anos e exige patamares equivalentes ao da Defensoria Pública


postado em 13/05/2014 19:09 / atualizado em 14/05/2014 09:07

Segundo o Sindepominas, 180 delegados estiveram reunidos na assembleia desta terça-feira(foto: Divulgação/Sindepominas)
Segundo o Sindepominas, 180 delegados estiveram reunidos na assembleia desta terça-feira (foto: Divulgação/Sindepominas)

Uma nova assembleia realizada na tarde desta terça-feira decidiu, pelo menos temporariamente, os rumos da paralisação dos delegados da Polícia Civil de Minas Gerais. Caso o governo do Estado não atenda as reivindicações da categoria, um 'pacote de maldades', com 21 medidas deliberadas pelo Sindicato dos Delegados de Polícia Civil (Sindepominas) poderá entrar em ação. A decisão foi aprovada por 180 profissionais que estiveram presentes durante a reunião desta tarde.

“São ferramentas que não podem ser especificadas, porque se o conteúdo for publicado, o governo criará mecanismos para sabotar essas medidas”, explica Marco Antônio de Paula, presidente do sindicato. Segundo ele, as ações serão deflagradas paulatinamente, caso não haja resposta do Estado.

A categoria luta pela reposição salarial devido às perdas acumuladas durante os últimos anos e exige patamares equivalentes ao da Defensoria Pública, que de acordo com Marco Antônio, ganha quase três vezes mais que um delegado.

Nesta quinta-feira, haverá uma reunião às 14h30, com a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. Os trabalhos dos delegados mineiros estarão suspensos até que os pleitos sejam conquistados.


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