Parentes de um pintor alegam que um suposto erro médico teria sido a causa da morte do homem, de 43 anos, ocorrida na noite desta terça-feira, em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Remi Batista dos Santos procurou atendimento por causa de uma dor no estômago e morreu após tomar duas injeções na unidade de saúde.
De acordo com parentes, Remi saiu de casa pela manhã e, acompanhado da mulher, seguiu para a UPA. Foi dada a ele uma primeira injeção, mas as dores continuaram. Na parte da tarde, ele recebeu um medicamento que a família não soube informar qual era. Logo após receber a substância, o paciente começou a empolar e a ficar com manchas vermelhas pelo corpo. Em seguida, o pintor teve convulsões, contam os parentes.
Ainda de acordo com a família do paciente, com a piora do estado de saúde, os médicos da UPA levaram o pintor para o setor de emergência, por volta das 17h30. Os parentes contaram que, a partir desse momento, pararam de receber informações sobre Remi. Um funcionário da UPA teria dito apenas que havia a suspeita de meningite e que o paciente precisava ficar isolado.
Passadas duas horas do isolamento, a família conta que continuou sem receber nenhuma informação e decidiu acionar a Polícia Militar, por volta das 19h30. Só com a chegada dos militares os parentes disseram ter sido informados que o pintor havia morrido pouco depois das 17h.
A família reclama da postura dos médicos da UPA, que não teriam passado sobre o paciente. Os parentes suspeitam que eles tenham dado injeções erradas e provocado a morte de pintor. O gerente de plantão da unidade informou que não poderia falar sobre o assunto porque quando chegou para trabalhar o caso já estava em andamento.
O corpo do pintor foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde será feito exame que deve apontar a causa da morte de Remi.
A reportagem não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da prefeitura de Santa Luzia.
Com informações de Fernanda Pena - TV Alterosa