As obras para a instalação de um guarda-corpo no Viaduto José Alencar, na Pampulha, local onde dois manifestantes morreram durante os protestos da Copa das Confederações, começam na próxima segunda-feira. De acordo com a Gerência Regional de Manutenção da Regional Pampulha, uma tela de aço será instalada em toda a extensão do elevado, em ambos os lados. A medida foi proposta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que firmou um acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte.
O vão do viaduto tem pouco mais de três metros de comprimento e separa as mãos de direção do trânsito. Como a declividade do terreno torna uma alça quase dois metros mais baixa que a outra, manifestantes que se encontravam na pista de sentido Centro não viam o vazio entre o viaduto em que estavam e o de sentido contrário, o que provocou os acidentes.
Para evitar as quedas, serão instaladas grades de 1,30 metros, confeccionadas em material similar ao gradil do Viaduto Lagoinha, que é uma tela com tubo de aço. O material será instalado em torno do viaduto. O prazo final da execução da obra é de duas semanas.
Atualmente o viaduto tem contenções de 1,30m de largura por 3,70m de altura, as posições, uma de cada lado do canteiro central dos viadutos, não impediria acidentes. Por causa disso, um acordo foi firmado entre o MP e a Prefeitura na quarta-feira durante reunião da Comissão de Prevenção à Violência em Manifestações Populares, instituída em junho de 2013. O objetivo da comissão, tendo em vista principalmente a aproximação da Copa do Mundo, é garantir o direito à livre manifestação e à liberdade de expressão a partir do diálogo entre movimentos sociais, entidades de defesa dos direitos humanos e forças de segurança do estado..