Profissionais da saúde, educação, limpeza urbana, administrações regionais, fiscalização e de outros setores da Prefeitura de Belo Horizonte votaram nesta terça-feira pela continuidade da greve. A decisão foi tomada em assembleia, que reuniu centenas de servidores em frente à PBH. Às 9h funcionários fecharam a Avenida Afonso Pena, no sentido Mangabeiras, que só foi liberada por volta de meio dia.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), uma nova assembleia está marcada para sexta-feira, dia 23, às 14h. O local ainda será definido. Até lá, um grupo de manifestantes vai continuar acampado na entrada da PBH. Eles chegaram ao local ontem e estão em barracas.
“A Prefeitura apresentou, no dia 14 de maio, nova proposta aos servidores municipais, antecipando o reajuste salarial de 5,56% (que corresponde à inflação de 2013 - INPC) e o acréscimo de 5,88% no vale-alimentação de outubro para setembro. A Prefeitura também comunicou aos representantes dos servidores municipais que vai iniciar a regularização do pagamento das férias-prêmio”, informou a PBH, por meio de nota. O Executivo também ressaltou que vem mantendo discussões constante com os sindicatos por meio de reuniões periódicas.
Em greve desde o dia 6 de maio, os servidores da PBH exigem 15% de reajuste salarial e aumento do vale-alimentação para R$ 28, além de reivindicações específicas de cada área. Na última assembleia realizada pela categoria, a proposta da prefeitura foi rejeitada.
A manhã de hoje foi marcada por protestos em diferentes pontos da Grande BH. Em Contagem, trabalhadores da saúde participaram de uma manifestação na porta da prefeitura do município. Eles devem dar lugar, no início da tarde, aos servidores da educação, também em greve. Em Ribeirão das Neves, estudantes fecharam parte da BR-040 em protesto contra o corte do programa Poupança Jovem, do Governo Federal..