Os professores da rede estadual de educação decretaram greve a partir desta quarta-feira. Eles optaram pela paralisação das atividades em tempo indeterminado na assembleia do último dia 15. Os educadores querem negociar com o governo a pauta de reivindicações protocolada no dia 31 de janeiro deste ano. Entre os pedidos da categoria estão o reajuste salarial, progressão de carreira e a nomeação de concursados para cargos vagos.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE-MG) afirma que ainda não recebeu proposta do governo. A categoria voltará a se reunir em assembleia no dia 28 de maio, às 14h na Praça da Assembleia, para definir rumos da greve.
Em nota, a SEE informou as principais reivindicações apresentadas pelo SindUTE-MG não estão de acordo com a realidade da educação mineira. O governo esclareceu que em outubro do ano passado houve aumento salarial de 5% para todos servidores. Minas Gerais paga, desde 2011, um valor superior ao estabelecido pelo Ministério da Educação.
Sobre a carreira, o governo diz que antecipou de janeiro de 2016 para janeiro de 2014 a progressão dos profissionais. Sobre concursos, a SEE informou que, em 2012, foram abertas 13.993 para cargos de professores e as nomeações desse concurso estão ocorrendo normalmente. Já foram nomeados os aprovados para quase 80% do número de vagas.
A SEE informou também que o governo sempre se manteve aberto ao diálogo com todas as entidades representativas dos servidores, sendo que a próxima reunião está agendada para o dia 27 de maio.
Saúde
Os servidores estaduais da saúde também entrarão em greve a partir do dia 27 de maio. As principais reivindicações da categoria são a revisão da carreira, com mudança no tempo de promoção por escolaridade, a redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais, sem abatimento salarial e a isonomia de tratamento.