O caso continua envolto em mistério. Ainda não se sabe quem agrediu o menino. Em 29 de abril, o delegado Júlio Zica, da 2ª Delegacia do Barreiro, disse que pediu à BHTrans as gravações das câmeras de segurança da Estação Diamante para auxiliar as investigações. Nesta quarta-feira, a Polícia Civil informou que o caso agora está com a delegada Virgínia Almeida Salgado e Bittar, que preferiu não dar detalhes sobre o andamento dos trabalhos.
W.
O garoto usava a bermuda de uniforme de uma escola infantil da Região Noroeste de Belo Horizonte, mas a diretora relatou que a unidade não atende mais alunos da idade da criança. Desde então, polícia e assistentes sociais do hospital começaram a busca por familiares. No Bairro Diamante, o menino não havia sido reconhecido por nenhum morador da Rua Professor Frederico Rangel ou do entorno. Ninguém também ouviu nem viu nada suspeito. Na ocasião, a polícia encontrou no matagal um par de óculos escuros e um chinelo na rua.
O reconhecimento só aconteceu alguns dias depois. A mãe do jovem foi até o hospital após registrar o desaparecimento do filho. Ela disse que o menino tem o hábito de ficar na rua, costuma sair e demorar para voltar. Segundo a mulher, a criança estava desaparecida desde o dia 17 (um dia depois que a criança foi encontrada no lote vago), na região do Bairro Santa Rita de Cássia, Centro-Sul de BH. Porém, somente dia 23 ela procurou a Delegacia de Desparecidos para registrar o caso.