De acordo com a PM, o objetivo das aulas é unir o controle físico e a proteção da vida humana, com o intuito de atingir a eficácia dos trabalhos prestados à sociedade. “A Rotam é a elite da polícia e atende ocorrências com altos níveis de periculosidade. Em caso de manifestações, o primeiro a agir é o Batalhão de Choque e na seqüência a Rotam entra em ação para efetuar a prisão dos indivíduos”, disse Rômulo Lagares, professor da academia da Polícia Militar.
Com o treinamento, os policias poderão agir de forma a controlar o infrator sem violência, sem a necessidade do uso de armamentos como taser, gás lacrimogêneo e gás de pimenta. Durante as aulas de Aikido, os PMs vão aprender métodos de mobilização de forma que não coloque em risco a integridade física das pessoas e dos próprios policiais. “São cinco turmas que vão passar pelas aulas, que poderão ser aplicadas durante possíveis manifestações ou confrontos em grandes eventos. A prática desta atividade não machuca, apenas controla”, ressaltou o professor.
O trabalho é supervisionado por Alcino Lagares, faixa preta do 5º Dan em Aikido, coronel da reserva da PMMG, autor da maior pesquisa brasileira sobre o emprego das Artes Marciais na Educação de Segurança Pública e será realizado na Escola Bu Tokuden.