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Estado de Minas

Minas terá Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento da Mata Atlântica

O trabalho prevê investimento de cerca de R$ 50 milhões em ações com o objetivo de por fim ao desmatamento ilegal do ecossistema no estado


postado em 24/05/2014 14:45 / atualizado em 24/05/2014 15:00

Mais de 10 mil metros quadrados remanescentes de Mata Atlântica foram desmatados na região da Bacia de Vargem das Flores, na Grande BH, em fevereiro deste ano. Uma ação conjunta de fiscalização interditou área desmatada em local de difícil acesso na região do Capim Rasteiro em Nova Contagem. O crime ambiental foi configurado e o proprietário do terreno notificado(foto: Elias Ramos/ Prefeitura de Contagem)
Mais de 10 mil metros quadrados remanescentes de Mata Atlântica foram desmatados na região da Bacia de Vargem das Flores, na Grande BH, em fevereiro deste ano. Uma ação conjunta de fiscalização interditou área desmatada em local de difícil acesso na região do Capim Rasteiro em Nova Contagem. O crime ambiental foi configurado e o proprietário do terreno notificado (foto: Elias Ramos/ Prefeitura de Contagem)

O governador Alberto Pinto Coelho lança, na próxima segunda-feira, o Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento do Bioma Mata Atlântica. O trabalho prevê investimento de cerca de R$ 50 milhões em ações com o objetivo de por fim ao desmatamento ilegal desse ecossistema em Minas Gerais. O estudo foi elaborado pela Força Tarefa Mata Atlântica, criada há um ano pelo Governo de Minas, e propõe medidas a serem cumpridas em curto, médio e longo prazo.

O plano é uma das tentativa de salva as florestas mineiras, que estão ameaçadas pela ação humana. Em junho de 2013, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgaram dados sobre o desmatamento em Minas, que é o estado com maior supressão de mata atlântica do país. Esse título negativo foi dado estado pelo quarto ano consecutivo.

A pesquisa mostra que foram desmatados no país 23.548 hectares de vegetação nativa entre 2011 e 2012, aumento de 29% em relação ao período anterior, segundo publicado no atlas dos remanescentes florestais. Quase metade da destruição ocorreu em Minas, com 10.752 hectares desmatados em dois anos, seguido da Bahia e Piauí.


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