Com 1,3 aparelho por habitante, o celular tornou-se praticamente uma extensão das mãos dos estudantes no Brasil, onde cerca de 70% dos jovens já têm perfil virtual publicado nas redes sociais. Isso embora o acesso à mais popular delas, o Facebook, seja restrito a maiores de 16 anos. Para se cadastrar, a maioria das crianças e adolescentes aumenta a idade ou inventa identidades falsas. E o pior: conta com a complacência dos pais, que apoiam a iniciativa ou simplesmente desconhecem as atividades dos filhos nas redes sociais.
Segundo a última pesquisa Kids on Line, de 2012, do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic), ligado à Unesco, 62% das famílias estão pouco ou nada informadas sobre as atividades dos filhos na Web. Somente 38% dos pais estão totalmente inteirados sobre as postagens dos filhos, conforme o estudo, que entrevistou usuários entre 9 e 16 anos em todo o país. Eles divulgam nome próprio, endereço e até o telefone na rede mundial de informações.
“Uma coisa é certa: pais e professores precisam se capacitar para lidar com esta tecnologia e ser capazes de compartilhar informações com os filhos. Não adianta virar a cara para o Facebook”, alerta o psiquiatra Luiz Carlos Brant. Ele reuniu as famílias e profissionais de saúde em evento na UFMG, como forma de discutir estratégias para lidar com a invasão digital no cotidiano.
“Evito usar o Face, porque minhas tias aprenderam a entrar e ficam postando as minhas fotos em família. Apareço sempre com a cara horrível, de boca aberta ou olhos fechados. É o maior mico”, afirma o estudante B., de 12 anos, que, nestas ocasiões, pede socorro virtual à irmã e a uma prima, como forma de denunciar fotos ‘queima-filme’ postadas pelos parentes na internet. “Quando três usuários denunciam a foto, o Face é obrigado a apagar”, ensina o adolescente.
Nem sempre a solução para a publicação de fotos alheias é tão simples. Na escola onde B. estuda, os colegas espalharam as imagens dos seios de uma aluna, que havia enviado fotos íntimas ao namorado. Depois de uma briga do casal, o rapaz espalhou as fotos da menina para os colegas do WhatsApp. O colégio fez uma rápida intervenção, determinando que os alunos apagassem as postagens. Pela nova Lei da Web, constitui crime de pedofilia postar fotos íntimas de menores. Calcula-se que há 870 milhões de fotos eróticas, incluindo as de redes de pedofilia, circulando pela internet.
Segundo a última pesquisa Kids on Line, de 2012, do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic), ligado à Unesco, 62% das famílias estão pouco ou nada informadas sobre as atividades dos filhos na Web. Somente 38% dos pais estão totalmente inteirados sobre as postagens dos filhos, conforme o estudo, que entrevistou usuários entre 9 e 16 anos em todo o país. Eles divulgam nome próprio, endereço e até o telefone na rede mundial de informações.
“Uma coisa é certa: pais e professores precisam se capacitar para lidar com esta tecnologia e ser capazes de compartilhar informações com os filhos. Não adianta virar a cara para o Facebook”, alerta o psiquiatra Luiz Carlos Brant. Ele reuniu as famílias e profissionais de saúde em evento na UFMG, como forma de discutir estratégias para lidar com a invasão digital no cotidiano.
“Evito usar o Face, porque minhas tias aprenderam a entrar e ficam postando as minhas fotos em família. Apareço sempre com a cara horrível, de boca aberta ou olhos fechados. É o maior mico”, afirma o estudante B., de 12 anos, que, nestas ocasiões, pede socorro virtual à irmã e a uma prima, como forma de denunciar fotos ‘queima-filme’ postadas pelos parentes na internet. “Quando três usuários denunciam a foto, o Face é obrigado a apagar”, ensina o adolescente.
Nem sempre a solução para a publicação de fotos alheias é tão simples. Na escola onde B. estuda, os colegas espalharam as imagens dos seios de uma aluna, que havia enviado fotos íntimas ao namorado. Depois de uma briga do casal, o rapaz espalhou as fotos da menina para os colegas do WhatsApp. O colégio fez uma rápida intervenção, determinando que os alunos apagassem as postagens. Pela nova Lei da Web, constitui crime de pedofilia postar fotos íntimas de menores. Calcula-se que há 870 milhões de fotos eróticas, incluindo as de redes de pedofilia, circulando pela internet.