Minas Gerais continua líder nacional em destruição da Mata Atlântica, mas conseguiu reduzir o ritmo do desmatamento.
Os números são da nova edição do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado ontem. Realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o relatório mostra que a destruição de florestas no país aumentou pelo terceiro período consecutivo. Na pesquisa anterior, de 2011-2012, foram 21.977 hectares. Em 2010-2011, o desmatamento cobriu 14.090 hectares. Nos últimos 28 anos, forma perdidos 1.850.896 hectares.
Os 8.437 hectares derrubados em Minas entre 2012 e 2013 equivalem a 463,6 vezes a área do Parque Municipal Américo Renné Giannetti, e a 38,4% do total desmatado no país no período. Apesar do número elevado, o estado foi o sexto com maior redução de desmate, em comparação com 2011-2012.
Na avaliação da diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, a principal razão para a queda do desmatamento foi a moratória lançada pelo governo estadual, desde junho de 2013, impede, para alguns tipos de empreendimento, concessão de licença para corte de vegetação nativa do bioma. .