Jornal Estado de Minas

PBH assina financiamento para obras na Lagoa da Pampulha, controle de inundações e mobilidade

Recursos de R$ 100 milhões serão investidos na recuperação lagoa, no saneamento de córregos da cidade e em mobilidade na região central

A Prefeitura de Belo Horizonte e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) assinam nesta quarta-feira, dia 28, contrato de financiamento no valor de R$ 100 milhões para investimentos em infraestrutura na capital.
Do montante, R$ 34 milhões serão destinados às obras de desassoreamento da Lagoa da Pampulha, R$ 16 milhões para o controle de inundações e tratamento do fundo de vale dos córregos do Navio e dos Joões, na região Leste, com a construção de uma avenida sanitária, e R$ 50 milhões serão aplicados no MobiCentro, projeto de melhoria da mobilidade na área central da cidade.

Na Lagoa da Pampulha, o financiamento vai viabilizar ações que minimizarão os efeitos das inundações na região, aumentarão a capacidade de amortecimento de cheias da represa e a segurança da população residente à jusante da barragem e do Aeroporto da Pampulha. Até abril deste ano, a prefeitura já investiu cerca de R$ 300 milhões em ações de gestão ambiental e de saneamento hidrográfico na Lagoa da Pampulha. Esses investimentos promoveram a redução significativa do assoreamento da lagoa. Na década de 1990, o volume de sedimentos depositados anualmente na lagoa era estimado em 380 mil metros cúbicos, volume muito superior que os atuais 100 mil metros cúbicos.

Os córregos do Navio e dos Joões terão seus fundos de vale tratados e os cursos d’água recuperados. Essas obras vão reduzir os efeitos da inundação na área de confluência dos córregos e de seu entorno, e minimizar a proliferação de doenças de veiculação hídrica, além de outros benefícios para a população. A estimativa do custo total do empreendimento é de aproximadamente R$ 42 milhões.
Os outros R$ 26 milhões necessários para a realização dessa obra serão recursos próprios do município.

O MobiCentro envolve o desenvolvimento de soluções integradas de engenharia de tráfego e de transportes para a melhoria da mobilidade urbana, com foco na qualidade do trânsito dos pedestres e nas condições ambientais das áreas de abrangência. Os recursos financiarão a reprogramação semafórica - redução dos ciclos de 120 para 90 segundos para a circulação mais rápida e segura dos pedestres, a redução de percursos no Hipercentro por meio de alterações como número de faixas por pista, criação de faixas exclusivas, entre outras ações. .